Na atualidade muitas são as teorias que norteiam a ciência dita do movimento humano, ciência essa que passa por um período helênico meio sem pé nem cabeça, sem definição em busca de uma identidade fixa, individual e autêntica. Muito desse helenismo se deve a inúmeros autodidatas e simpatizantes do ramo da atividade física, que somente deturpam o conhecimento, que criam verdadeiros pseudo axiomas.
Esses simpatizantes criam uma verdadeira confusão, haja vista que até o poder supremo da nossa nação se viu preso nesse helenismo, criando programas como Fome Zero que chega a ser hilário aos olhos da ciência, pois o que oneram os cofres públicos são os gastos oriundos do nosso caótico Sistema Único de Saúde (SUS) e Previdência Social, atando todo e qualquer investimento em áreas ditas preventivas que possibilitariam uma melhor qualidade de vida dos contribuintes.
Durante esse período esporte, atividades físicas e exercícios físicos sempre foram tratados como sinônimos de saúde e qualidade de vida, essa teoria também já esta caindo por terra, haja vista que muitas pessoas vivem cada dia mais e com qualidade sem nunca terem feito qualquer exercício físico, que diga o humorista Chico Anísio. Dessa forma o que seria correto para se alcançar a plenitude máxima de bem estar e viver 100 anos gozando de uma saúde de dar inveja?
Primeiramente deveríamos nos abster dessa cultura impositiva que prega os conceitos levantados no parágrafo anterior e pensarmos que esporte, atividades físicas e exercícios físicos não é um fim, mas o meio para o qual nos utilizamos a fim de alçar nosso objetivo. Estando o profissional em educação física no entremeio desse caminho, para que essas e outras atividades sejam realizadas com segurança e objetividade não permitindo dessa forma que o praticante sofra qualquer efeito maléfico e alienante durante todo esse processo.
Assim desprenderemos do ócio que corrompe nossas vidas, do sedentarismo opcional, das falsas idéias e princípios sem fundamentos lógicos; fazendo com que o consenso cultural nunca passe por cima do senso científico e lógico. É através da quebra de paradigmas que muitos de nós poderemos fazer do exercício físico não mais um habito e sim uma filosofia de vida.
Rodrigo dias Carvalho
Especialista em musculação e personal trainer
Cref 009327-g/Mg
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